Já vem com jalequinho!
30 de novembro de 2009
Carne de segunda
Kate Hudson abusou no decote para apresentar o show do Black Eyed Peas no American Music Awards. A atriz, que apareceu ao lado da colega Nicole Kidman, usava um vestido tão aberto que deixou seu seio à mostra.
27 de novembro de 2009
26 de novembro de 2009
Poesia de quinta
Alento, Caio Fernando Abreu
Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
Para os que ainda acreditam.
Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
Para os que ainda acreditam.
25 de novembro de 2009
20 de novembro de 2009
18 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
16 de novembro de 2009
13 de novembro de 2009
11 de novembro de 2009
5 de novembro de 2009
Poesia de quinta
Trecho de “Pranto por Ignácio Sanchez Mejías”, Federico Garcia Lorca
O vento levou os algodões
Às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
Às cinco horas da tarde.
Já lutam a pomba e o leopardo
Às cinco horas da tarde.
E uma coxa com um chifre desolado
Às cinco horas da tarde.
Começaram os acordes de bordão
Às cinco horas da tarde.
Os sinos de arsênico e o fumo
Às cinco horas da tarde.
Pelas esquinas grupos de silêncio
Às cinco horas da tarde.
E o touro sozinho coração acima!
Às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
Às cinco horas da tarde,
Quando a praça se cobriu de iodo
Às cinco horas da tarde,
A morte pôs ovos na ferida
Às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco horas em ponto da tarde.
O vento levou os algodões
Às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
Às cinco horas da tarde.
Já lutam a pomba e o leopardo
Às cinco horas da tarde.
E uma coxa com um chifre desolado
Às cinco horas da tarde.
Começaram os acordes de bordão
Às cinco horas da tarde.
Os sinos de arsênico e o fumo
Às cinco horas da tarde.
Pelas esquinas grupos de silêncio
Às cinco horas da tarde.
E o touro sozinho coração acima!
Às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
Às cinco horas da tarde,
Quando a praça se cobriu de iodo
Às cinco horas da tarde,
A morte pôs ovos na ferida
Às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco horas em ponto da tarde.
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